Clássica ou moderna, não existe mais do que uma só cozinha… a boa. Essa é uma das ótimas tiradas de Paul Bocuse, morto hoje aos 91 anos, em Collonges-au-Mont-d’Or, cidadela colada a Lyon, a segunda maior metrópole da França. Bocuse não era somente uma estrela da cozinha, porém uma lenda viva. Antes, um tanto de história, meu caro leitor, nos ajuda a aprender a importância de Bocuse, cozinheiro que ajudou a transformar a gastronomia do século XX. video animado do restaurante moderno pela França ao fim do século XVIII, uma nova e fulgurante carreira surgiu no estado-símbolo da alta gastronomia: a de chef de cozinha.
por favor veja isto , ou seja, o profissional que comandava a equipe forno e fogão, a todo o momento rendia foco e notícias. Basta consultar em jornais e revista do passado textos como as opiniões de restaurante do pioneiro Grimod de la Reynière a partir de 1803, pra saber que pela França não faltam nomes pra ilustrar a saga desses empreendedores da cozinha. Toda essa introdução é para narrar que o homem mais interessante da culinária francesa no século XX partiu nessa manhã em decorrência de problemas causados pelo mal de Parkinson.
A leveza culinária estava diretamente associada à peculiaridade dos produtos utilizados. O movimento traçado por Bocuse e seus contemporâneos também propôs uma reorganização do serviço. Pratos, que nesta ocasião vinham montados da cozinha, pareciam obras de arte, com desenhos sedutores ao ver. O insight para essa alteração tem que ter vindo depois de uma viagem de Bocuse ao Japão. Ao ganhar, em 1975, a honraria máxima da França, o título de cavaleiro da Légion d’honneur, pelo presidente Valéry Giscard d’Estaing no Palácio l’Elysée, sua imagem correu ainda mais fortemente o mundo. Estava desenvolvido o mito, que aproveitou a ocasião pra construir um prato ícone: a sopa VGE, com as iniciais do mandatário francês.
Os merecidos prêmios pra Bocuse se sucederiam aos borbotões, Mais Apoio da França. Nos EUA, tais como, obteve em 2011 o título de chef do século do Culinary Institute of America. Paralelamente, Bocuse erguia um império gastronômico avaliado, hoje, em cinquenta milhões de euros por especialistas, e espalhou sua assinatura culinária em lugares tão diferentes como o Brasil e o Japão.
Na atualidade, seus negócios pela França estão concentrados em Lyon. Além do principal restaurante, o Paul Bocuse, em Collonges-au-Mont-d’Or, há 4 bistrôs intitulados Brasserie Le Nord, L’Est, L’Ouest e Le Sud. Outro passo fundamental do chef pra difusão mundial da gastronomia de teu nação foi a constituição em 1987 do Bocuse d’Or, a mais renomada disputa internacional de gastronomia da França, que reúne jovens cozinheiros de todo o mundo. Três anos depois, surgia o Institut Paul Bocuse, centro excelência pela aprendizagem profissional.
De forma inconfundível, Bocuse chegou ao cinema. oferta única teve a chance de encontrar monsieur Bocuse 3 vezes. Terminada a refeição e com a conta paga, tive a oportunidade de falar com próprio Bocuse na ocasião. Entusiasmado com a presença do jornalista brasileiro, me chamou para notar a equipe de cozinha, pela época liderada pelo chef-executivo Christian Bouvarel, que se aposentou em setembro de 2011 após 42 anos trabalhando ao lado do gênio da cozinha. O ponto grande da refeição foi precisamente a sopa VGE, coberta por uma massa folhada. Rompida a casca dourada, encontrava-se nadando no caldo fumegante e límpido, cubinhos de hortaliça, foie gras e, perfumando tudo, lâminas de trufas negras.
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